O ano era 2001, o Rock e o Metal estavam ainda tentando entender o novo mercado e o legado deixado pelos anos 90, e o TOOL simplesmente veio com essa pedrada aqui, o disco que é considerado um dos maiores do Metal Progressivo e a obra-prima da banda, o Lateralus.
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Olha só, nem foi porque meu nome está presente durante o episódio como um dos facilitadores em Danilo de Almeida ter chegado a Tool, que me vi incapaz de não comentar aqui.
ResponderExcluirA misteriosa verdade é, se você pegar os quarenta e dois minutos de extensão do episódio e dividi-los pelo tempo que nosso querido âncora estudou as informações presentes no último bloco narrado, chegará à conclusão numérica circuncêntrica presente tanto nos pratos da bateria de Danilo, quanto no tom de sua voz quando ele puxa o ar para estender a vogal ‘i’ enquanto fala o quanto gostou de ouvir o disco.
Ou seja, o número da perfeição com o qual este disco magistral foi composto se fez presente na execução de sua resenha, refletido no padrão de voo das andorinhas de Rio das Pedras, mais a cadência do mastigar de capivaras selvagens comendo cogumelos amanitas os quais crescem junto ao capim, resultando nos roedores tendo visões de um deus matemático proveniente de uma cópula trans dimensional entre Leonardo de Pisa e Marie Curie.
Resumindo, ambos episódio e álbum resenhado são bons feito a porra.
Eu conheci Tool perto de quando chegou ao Brasil, via MTV mesmo. Estava drogado, de madrugada quando assisti na TV, e tomei uma lapada na cara. O som me transmutou. Digo, continuei sendo o mesmo gordo babaca de sempre, mas música ganhou um novo patamar de entendimento e alcance, e fiquei fã da banda automaticamente.
Há várias bandas e artistas de alto padrão ao longo de nossa história humana. Rush, Mozart, Renaissance, Bacamarte, Yes, Miles Davis… vários, vários de forma esparsa ao longo dela. Tool simplesmente pegou uma fase durante a qual música parecia ter caído de certa forma em comodidade, e arrombou mais uma vez os conceitos para abrir novos leques e possibilidades. Mudou o mundo literalmente e ‘lateralusmente’, se me perdoa o trocadalho.
Agradeço muito que este álbum tenha sido resenhado aqui, e a maneira pela qual foi. É a forma perfeita de conhecer a banda por quem ainda não foi infectado por ela, por meio de um dos melhores podcasts sobre música que já tive o prazer de ouvir na vida.
Parabéns, Danilo. E muito obrigado.