No inicio da década de 90 pouco antes do Grunge e por consequência também o Rock Alternativo engolirem o Metal naquela década, Dave Mustaine e cia. ltda lançaram aquele que é considerado um dos 4 pilares do Thrash Metal, o magnum opus do Megadeth, o inigualável Rust in Peace.
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Peraí! Não posso começar este comentário sem denunciar primeiro tua tentativa biltre e pusilânime de denegrir a imagem do grande homem que é Dave Mustaine! Como ousa falar que ele tem “voz de Pato Donald”?! Canalha! Patife! Quem tem voz de Pato Donald é Danni Filth; Mustaine tem voz de Patolino!
ResponderExcluirBem, deixando de lado meu rompante de ira, que episódio foda!
Rust in Peace foi o terceiro álbum do Megadeth onde deitei as orelhas, mas numa ordem totalmente estranha. Conheci a banda pelo Peace Sells, segundo lançado; daí o So Far…, que era o terceiro; pra então comprar o Rust in Peace, e só depois parar e dar chance de ouvir o primeiro deles. Coisas do tempo pré informação ao alcance dos dedões no touch screen. E o comprei durante minha ida ao Rock in Rio II. Mais especificamente no momento em que Lobão deu chilique e resolveu não tocar, deixando em seu lugar a (parte da, aliás) bateria da Mangueira, batucando no palco completamente constrangida de estar ali. Então aproveitei pra pegar cerva, ciscar pelas lojas do Maraca e comprar o CD (que pra mim ainda era uma novidade) da banda, de forma a sair dali com um suvenir.
De resto, certinho do jeito que você falou. Conheci as músicas com a banda tocando ao vivo, antes de ouvi-las no CD, e já no xôu foi aquela pedrada da porra. De cabo a rabo é um álbum perfeito, com as experimentações elevando muito o nível da banda, e a qualidade musical além da métrica vigente. Eles arregaçaram um novo patamar, com este álbum (e em minha opinião, os dois subsequentes). Pena a dança das cadeiras promovida por Mustaine não ter feito desta a formação definitiva por mais tempo, mas é como você disse: meio mundo já passou pela banda. Até você, se dropasse um currículo, poderia tocar lá por um disco e depois levaria um pé na bunda. Aposto.
Aliás, se pudéssemos tecer uma lista dos empregos com mais instabilidade no mundo, ser membro do Megadeth ficaria no topo, ali entre traficante de drogas, deputado do MBL, testador de dinamite, ou degustador de maniçoba.
Obrigado demais por ter me feito reviver esta época longínqua da vida. E “Tornêido” é um música eterna pra se bater cabeça. Tanto a nossa quanto a de deputados do MBL (na parede de chapisco). Abração.