Creatures of the Night - KISS S05E18

 

kiss creatures of the night podcast crítica album review

O KISS entrou nos anos 80 passando por maus momentos em sua carreira, vindos de uma série de discos que foram verdadeiros fracassos além das brigas internas e problemas pessoais, a banda tinha um cenário nada propicio para criar um novo álbum. Porém em um dos piores momentos da carreira da banda, foi quando eles entregaram um de seus maiores álbuns, o pesado Creatures of the Night de 1982.


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Um comentário:

  1. Então, tive a chance de falar contigo como este foi o primeiro vinil do BEIJO que tive na vida, bem quando era nem molecão. Era criança. Foi quando me embrenhava no hard rock/heavy metal, e em rock de maneira geral, pois ate então, no Brasil sob o julgo da ditadura, só tinha acesso à fase iê iê iê dos Beatles; e ao mesmo tempo quando iniciava minha guerra contra a família, pelo direito de comprar e ouvir álbuns mesmo se tivessem diabos de ovo virado aparecendo na capa.

    Me estourou os miolos do cu, quando ouvi. Claro, hoje em dia cê pega qualquer moleque de onze anos como eu e solta um som destes, e ele fará imediatamente aquela cara de wikipedia pra você, denotando saber se tratar de música datada de tiozão. Mas naquela época, que nada. Não por ser muito virtuoso (e não é mesmo); nem por conter letras demoníacas dentro (não tem, porém no BR a gente não tinha cultura pra saber o que elas eram, em 83); muito menos por ser algum apanhado de hinos revolucionários (passava longe também, aliás). Era por podermos ouvir.

    Por termos acesso àquilo, quando passamos antes por tantos anos de privações sociais, culturais, e artísticas. Mas de repente estava ali. Marcava uma abertura cultural quando esta ainda não tinha ainda sido homologada. O que o fazia ser, tal como o pau de Sílvio Santos, uma barra de ouro valendo mais que dinheiro. E apesar de com o tempo eu ter meio que desfeito a relação afetiva com o KISS (muito em conta de os 'donos' da banda serem cuzões), ainda tenho este com muito carinho por ter ajudado a formar quem me tornei (e olha que sou porra nenhuma na vida).

    Ainda hoje o ouço. Não é minha banda favorita mais nem por um cacetinho, mas ouço alguns dos discos clássicos com muito respeito. Me ajudaram crescer. E te agradeço imensamente por ter trazido este pedaço de história pra gente ouvir. Mesmo que a moral dela seja como, igual a produtos rejeitados do consumismo estadunidense, tudo o que vende mal lá seja jogado pra nós, pois bárbaros que somos consumimos qualquer porra que vier.

    Abração e muito obrigado pelo ep.

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